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Escrever um diário vs. privacidade

Posted on terça-feira, abril 18, 2017

Cadeados da Pont Neuf, em Paris, abril/2017. Foto tirada por mim.
Estive pensando sobre voltar a escrever um diário. Acho que penso nisso toda vez que tenho alguma crise de ansiedade.
Pensei em usar algum aplicativo do computador. OneNote, talvez, ou um documento do Word. Lembrei que os dois dão ares de trabalho pra mim, não trariam o conforto de um diário.
Olhei para o bloco de papel que fica na cabeceira da minha cama. Aí pensei que ele fica ali, ao relento, todo dia… é só abrir e acessar todos os meus pensamentos. No computador, ao menos eu teria alguma senha.
Decidi pesquisar na internet se existe algum jeito popular de escrever um diário em um computador. Em meio a vários posts ensinando como confeccionar um diário de papel, encontrei um site chamado Monkkee.
Esse site funciona como um diário online. Pesquisando por imagens, ele é muito semelhante a uma página de criação de postagens para o Blogger. Diz o site que todas as entradas são criptografadas e o que você escreve está seguro.
Mas fiquei imaginando… Será que eu teria coragem de confiar todos os meus pensamentos a uma empresa que fornece uma plataforma para posts privados? Repito, uma empresa. De alguma maneira, não consigo confiar na privacidade oferecida.
Fiquei pensando no meu tema da monografia de conclusão do curso: nudes. Já pensou: alguém escreve um diário, conta segredos íntimos, coloca fotos íntimas. De alguma maneira isso vaza. A vida da pessoa está arruinada (porque é assim que nossa sociedade funciona).
Mas a comodidade é atraente. Abrimos nossas vidas para empresas, colocamos nosso mundo privado à disposição de hackers… Em troca de algumas funções agradáveis e a possibilidade de usar uma senha.
Prefiro ficar com meus pensamentos guardados onde estão, se for assim. Ter crises de ansiedade quando eles já não couberem mais em mim.


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Você Concorda Com Esse Post

Posted on segunda-feira, março 16, 2015

Aqui tem uma informação claramente falsa que está de acordo com o que você pensa. Você, então, talvez por concordar, toma como verdade. Aceita. Reafirma sua crença falsa e infundada. Concorda com a imagem exibida: 


Encontrei essa coruja voando ontem à noite perto de casa e bati essa foto. Ficou com esse monte de pontinho porque a câmera estava com ISO muito alto.



















Por mais absurdo que seja, você tem um profundo sentimento de que estou falando a verdade. Afinal você compartilha de minha opinião.
-- "Eu compartilho dessa opinião. Vou mostrar pros outros como estou certo."
Compartilha, a seguir, no Facebook essa informação. Recheada de segundas intenções e enganação, falsidades, mentiras.

Ao exporem opiniões contrárias você fecha seus olhos e acrescenta outro tijolinho no seu muro de ignorância que vem construindo há muitos meses. Eu pergunto o seguinte:

Quem forneceu o material pra esse muro? De que ele é feito? Esse muro te protege bem?

(Isso é crônica?)

Há Braços.

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Sobre férias, leitura e outras coisas boas

Posted on sexta-feira, fevereiro 06, 2015

2015: o ano em que as férias não chegaram. Com isso, o blog ficou às moscas, novamente.
Mas, vamos resolver isso!


Sabe meu desafio de leitura? O de ler um livro de divulgação científica? Estou quase terminando ele, devem faltar umas 50 páginas agora. Em breve, falarei sobre ele aqui e sobre como é importante conhecer o mundo em que vivemos (vai vir muita filosofia de sofá associada, ok?).

Ontem li um texto muito interessante, do blog Histórias de Papel, falando sobre o preconceito literário que as pessoas tem com títulos de entretenimento, e mais especificamente, com best-sellers. Concordo plenamente com ele e recomendo a leitura. Nunca presenciei preconceito concentrado como a autora descreve no post, mas muitas vezes você fala que lê determinada série ou está lendo algum livro e as pessoas torcem o nariz.
Mas na minha opinião, livro é livro... Se ao concluir você perceber que ele é um livro ruim, beleza: você desenvolveu mais alguns pontinhos do seu senso crítico. Do contrário, ele pode ter te levado a conhecer pessoas e lugares que só existem em suas páginas, lhe ajudando a desenvolver criatividade, vocabulário, e muitas outras qualidades. Portanto, leia entretenimento, clássico ou acadêmico, mas leia livros (e depois me conta se são bons!).

Nada melhor do que um livro, um café, uma companhia e uma boa música.
Agora, vou me deleitar em duas destas belezuras: o livro e o café.

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As origens do "Sou Foda"

Posted on sábado, abril 26, 2014

Uma genialidade como aquela não pode ter surgido assim aleatŕoriamente, do nada. O videoclipe do Sou Foda, que suponho que todos os leitores conheçam (PARTE SINCERA: eu não vou colocar aquele vídeo aqui, se não conheces, ótimo. Não vá atrás e não leve a sério todo esse post) certamente deve ter um background cultural por trás. E, de fato, tem. Obviamente as influências do Funk Carioca etc. Mas um detalhe que percebi por esses dias sobre o visual do clipe e a dança também é que ambas essas características foram fortemente influenciadas pelas músicas da época em que suponho que o autor estava nascendo, o Pop/Hiphop dos anos 90:






Note a escrotidão desse clipe hahaha. Percebemos logo nos primeiros segundos, a moça ali vestida de Mortal Kombat com pochete, as palavras que são ditas piscando no fundo e, principalmente, a dança do rapaz que é claramente um precursor e forte influência para o sucesso carioca de 2010.

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Uma manhã de estudos

Posted on terça-feira, março 11, 2014

Terça-feira. Dia em que minha semana começa. Passo o final de semana pensando em como, a partir de terça, minha semana será produtiva. Chego na cidade onde estudo na segunda, limpo tudo, arrumo tudo, deixo tudo ajeitado porque terça-feira é dia de começar a semana.
Planejo acordar cedo, ir para a biblioteca, estudar a manhã toda. À tarde, vou para meu trabalho como bolsista de iniciação científica e, à noite, tenho uma empolgante aula sobre Contratos.
Está tudo planejado. Não há nenhuma possibilidade de algo dar errado... Será?

Chega a terça-feira. Durmo até às 8hs da manhã. Até aí, ok. Era o plano!
Fico na cama até 8:30. Hey! Por que tanto?!
Vou para a cozinha, tomo meu café da manhã, me arrumo e sigo meu caminho, rumo ao outro lado da rua, ou melhor, rumo à Universidade. Enfim, vou estudar! Fiz uma viagem de aproximadamente 3 horas no dia anterior para que possa aproveitar a semana de estudos aqui, em São Leopoldo, morando em um Pensionato de freiras.
Mas... Havia planejado começar os estudos às 9hs. Já são 10 horas da manhã! Pelo amor de Deus, onde foi que eu errei?
Ah, calma. Agora, por duas horas, vou baixar a cabeça e estudar intensamente. Espere! Por que as bibliotecárias, que deveriam exigir e manter o silêncio da casa sagrada dos livros, estão conversando tanto?! Ok, força, Bia. Você consegue.
Quem sabe uma música? Mas, qual? Vamos procurar no Spotify. Red Hot Chillipeppers... Não. Thirty Seconds to Mars... Não gostei. Bethoven? Parado demais, preciso de agitação. The Offspring... Muito agitado! Quero correr pela biblioteca gritando as letras e... The Cure... Sim! Não conhecia muito, mas é muito bom.
Ahhh! Olha só, já são 11hs!! Poxa, li 10 páginas apenas. Minha meta são 50. Poxa! Poxa! Poxa!
Ok, foco. Estudo mais um pouco, mas então parece que preciso contar tudo isso para alguém. Que solidão! Ninguém para conversar. Todo mundo estudando de verdade, trabalhando, postando fotos de cães feridos no Facebook... e eu aqui, sozinha e com défcit de produtividade.
Então vim escrever isso. Pois agora são 11:30. Vou ali, voltar para minha rotina do desespero, ouvindo The Cure, sentindo as primeiras pontadas de uma dor de cabeça que sei que vai durar até que eu deitar novamente na cama, à noite, depois de um dia cheio. Cheio de falhas e problemas que se repetem sem que eu consiga encontrar uma solução.
Tenha um bom dia.

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Quickie - School of Data e P2PU

Posted on terça-feira, fevereiro 04, 2014

Inicio aqui as postagens "quickie", do Merriam-Webster "something that is done very quickly" (algo que é feito muito rapidamente). Serão as postagens que faço na corrida (que serão a maioria). Rápido pra escrever quer dizer rápido pra ler. Não há nada de ruim nisso, só bom :)

Estão se desenvolvendo cada vez mais cursos online. A informação, educação e mídia tradicional está cada vez mais em cheque ("cheque" eu não escreveria normalmente, então espere menos de mim nessas postagens também hehe). Infelizmente pra nós, a maior parte disso tudo está em outras línguas que não o português. Vim falar de conteúdo prioritariamente em inglês.

A School of Data é uma plataforma online de cursos focados na utilização de "data" (dados, significando fatos e informações). De acordo com eles, trabalham para dar poder às organizações civis, jornalistas e cidadãos. Utilizando a informação para melhorar a vida das pessoas, buscando pela transparência do governo e pela utilização das informações para anunciá-las efetivamente.
É parte da P2PU....



A "Peer to Peer University" (universidade de igual pra igual, na minha tradução), que já pelo nome dá ideia do que trata, organizando o aprendizado para além dos muros da escola.
"Uma universidade para a Web. Construida por uma comunidade aberta."

Tudo com uma ideia de conhecimento aberto. Que eu falarei sobre em breve.


"May the force be with you"
A ideia é essa.

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Bagunça pessoal na internet

Posted on quinta-feira, outubro 24, 2013

   Eu gostaria de ter respostas, mas na verdade geralmente só escrevo as perguntas.
   Eu sempre fui uma criança muito interneteira, então com o passar dos anos consegui deixar disso um pouco. Atualmente me considero uma pessoa que relativamente conhece "a internet" mas passa menos tempo ali do que a maioria das pessoas. Afinal, as pessoas aparentemente passam muito tempo no Facebook, facebucando. Dessa forma, dá pra ficar muito tempo na internet e não conhecer nada mesmo assim.
   O que acontece, também com o passar dos anos, é que aquilo que eu fiz há anos atrás não foi apagado. Ficou ali. Salvo em algum HD, conectado na grande rede. Isso que eu estou escrevendo agora pode passar por esse processo também, pode ser que eu não me lembre no futuro de tudo isso. Mas os HD's do Google vão lembrar. No momento, não estou atribuindo valor algum ao teor disso (quê?) - digo, não estou pensando se o fato de que há tudo isso na internet é necessariamente bom ou ruim.
   Nesse processo eu já criei e apaguei, diversas vezes, layouts, blogs, redes sociais, emails, arquivos, fóruns... Algo disso "mantenho comigo", pode se dizer, uso ainda hoje. Muito disso, porém, simplesmente fica abandonado. (Aliás, eu queria melhorar um pouquinho o visual aqui do blog)

   Isso pode, talvez, ser um efeito processo do consumo -
Esse videozinho aqui tem uns 20 min, que valem a pena, tanto para quem sabe alguma coisa, como para quem não sabe de nada, quem tem opinião formada ou não. Enfim, é mais para esclarecer um pouco o que eu quero dizer com isso. Recomendo, porque é muito legal.

 (continuando) -  Pode ser um efeito do consumo, e o que eu digo quando digo isso? Eu digo que, em parte, temos toda essa "sujeira internetal" pelos mesmos motivos que temos tanta sujeira física, produzimos muito lixo todos os dias, compramos e consumimos muitas vezes sem pensar se realmente algo será útil. Alguns de nós fazem isso mais do que outros, mas em geral, no meu país, isso é feito.

Olha só... acho que apontei para alguma direção (no sentido de afirmar algo). Nesse ponto do texto já estou meio cansado de escrever e você de ler, conforme continuo as coisas pioram exponencialmente.
Enfim, listando algumas accounts que eu gostaria de avaliar quando à existência (tanto se existe, quanto à quantas anda - alguns talvez eu saiba):
Orkut, Imeem, Myspace, canal do youtube, ning, adrive, box, google drive, google wave, Everplaces, Evernotes, Meetup...


*Esse post foi escrito sem música alguma. O Jan é um cara que pensa no silêncio, pensa o que não fala e fala o que não pensa. - Dá pra considerar esse como meu primeiro post de verdade ~*