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Dispositivos Vestíveis

Posted on terça-feira, abril 28, 2015

   Os wearable devices são um tema relativamente novo que levantam diversas questões éticas e práticas.

Já temos exemplos à venda e podemos facilmente ver como esses dispositivos levantam questões éticas, de modo que convido vossas atenções para que prestem atenção nesse tema.

Ainda não elaborei muito a ideia, por isso só chamo a atenção (e por isso escrevo aqui).

Nós temos a responsabilidade de influenciar as decisões que são feitas a respeito do assunto para que a sociedade escolha um caminho saudável de uso da tecnologia, não deixando que percamos ainda mais nossa privacidade e nosso poder de decisão, enfatizando a liberdade do indivíduo.

Afinal, não queremos viver num 1984 high-tech.


Há Braços.

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Eu Reconheço que sou Grosso

Posted on quarta-feira, abril 15, 2015

"Mas sei tratar a qualquer cidadão... Até representa que eu tenho cultura."
https://www.youtube.com/watch?v=nIVgLvoh5JM


Eu queria falar sobre a objetividade, as figuras de linguagem e a sinceridade na expressão - que às vezes fazem a pessoa parecer menos polida, apesar de certo discurso ser baseado na sinceridade e objetividade. 
Recomendando o ensaio do Orwell:

http://www.orwell.ru/library/essays/prevention/english/e_plit

Daí depois eu venho e escrevo então =D

Há braços.

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Você Concorda Com Esse Post

Posted on segunda-feira, março 16, 2015

Aqui tem uma informação claramente falsa que está de acordo com o que você pensa. Você, então, talvez por concordar, toma como verdade. Aceita. Reafirma sua crença falsa e infundada. Concorda com a imagem exibida: 


Encontrei essa coruja voando ontem à noite perto de casa e bati essa foto. Ficou com esse monte de pontinho porque a câmera estava com ISO muito alto.



















Por mais absurdo que seja, você tem um profundo sentimento de que estou falando a verdade. Afinal você compartilha de minha opinião.
-- "Eu compartilho dessa opinião. Vou mostrar pros outros como estou certo."
Compartilha, a seguir, no Facebook essa informação. Recheada de segundas intenções e enganação, falsidades, mentiras.

Ao exporem opiniões contrárias você fecha seus olhos e acrescenta outro tijolinho no seu muro de ignorância que vem construindo há muitos meses. Eu pergunto o seguinte:

Quem forneceu o material pra esse muro? De que ele é feito? Esse muro te protege bem?

(Isso é crônica?)

Há Braços.

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Leitura Recomendada: 1984, George Orwell

Posted on terça-feira, março 10, 2015

Este texto estará confuso, mas é um convite. Leia até o fim.

Venho aproveitar que, pela primeira vez, eu e a Bia estamos lendo simultaneamente o mesmo livro, para convidar você, leitor, a ler conosco esse grande clássico da literatura mundial.





>                                                                         O livro foi escrito em 1949 (não em 1984, afinal é um livro "futurista") e trata de uma distopia (distopia é uma espécie de utopia ao contrário - uma realidade indesejável e/ou assustadora, etc) em que há um forte controle sobre a população. Enfim, se quiser uma sinopse boa, vá procurar - afinal, duvido muito que esteja lendo isso offline (escrevo em 2015 em uma plataforma na internet - e chamamos de online se você está conectado na internet. Caso eu esteja escrevendo para o futuro).


Por que ler o livro? Enfim, eu não posso falar muito porque eu ainda não li, mas tenho certeza que é um livro que vale muito a pena. Se fores ler, avise, comente etc. Estamos lendo em passos lentos, então comece e não se apresse. Avise-nos, se quiser, e marcamos uma discussão do livro - ou não.

Enfim, esse "desafio literário" é pra VOCÊ.


(Esse tom de Reversal Russa na última frase considero minha pérola textual. Permita-me elogiar-me modestamente. Tive que comentar com medo do leitor não perceber. Preciso de feedback, eu acho, porque tem vários desses detalhes que fico afim de colocar, não sei se serei compreendido. Pode ser que eu coloque e nunca disse nada. Será que essas elucubrações em off - na real só entre parênteses - ficaram legais? hahaha Ah, se você não percebeu, o nome do livro está no título do post.)

Há Braços.

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Tratando de: Conservadorismo das Pautas Ligadas a Costumes

Posted on quarta-feira, agosto 27, 2014

É chatinho ver na Folha de São Paulo:

" Em sua coluna desta segunda- feira (25), Gregorio Duvivier levantou um tema de grande relevância a respeito dos embates eleitorais brasileiros, a saber, o conservadorismo das pautas ligadas a costumes. A seguir as declarações ou o silêncio covarde da maioria de nossos políticos, tem- se a impressão de habitarmos o século 19. "

Esse comentário sobre o que o Duvivier falou é suficiente para que nos poupemos o trabalho de ler o próprio e fazer as observações a seguir.

Não só estamos realmente atrasados na política - o que acho, na verdade, é que nem estamos tanto, pois da forma como foi colocado faz parecer que alguém evoluiu em algum lugar com o passar do tempo. Será que isso aconteceu? - como estamos muito atrasados em notar e tratar de certas coisas. O que foi dito na Folha de São Paulo já foi tratado muito antes, por Orwell (que só estou tomando como exemplo porque é de meu conhecimento), por exemplo, que eu mesmo li e de certa forma compartilho de algumas de suas opiniões.

O que quero dizer, e vou elaborar um pouco mais isso, é só o seguinte: É só agora que tu vem me falar disso ou o pessoal vem repetindo essas coisas há anos?

O que ele levantou é, realmente, um tema de relevância na política quando está acontecendo. Era um tema de relevância quando Orwell levantou há uns 70 anos.

Mas nada mudou desde então?

As opções devem as seguintes:
* O Reino Unido "evoluiu" antes.
* Nada disso faz sentido e é mera coincidência.
* As coisas nem mudaram na política.
* O pessoal que trabalha com o papel e as letras que vão nele recicla muito ideias e opiniões. Sendo que a ideia pode tranquilamente nem ter sido do Orwell.

As engrenagens que giram na minha cabeça e pesam pra lá e pra cá me fazem ter entre essas opções, muito mais crença nas duas últimas.



OBS: 1) Pra quem, como eu, é meio desconfiado e quer ir atrás, há varios ensaios do Orwell que tratam mais ou menos disso que eu mencionei. Como "Politics and the English Language" (que é fácil de encontrar por aí).
2) Apesar de coisas mais completas serem mais creditáveis e louváveis  etc e tal, dá mais trabalho então venho só falar um pouquinho e ficar com vontade de elaborar mais.

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Cafés, produtos, serviços, McDonald's e um sonho

Posted on segunda-feira, maio 05, 2014


Foto de Mark Prince, Cofeegeek



    Fazer café não é somente extrusar um líquido preto de uma máquina cara. É muito mais que isso. As pessoas que fazem café precisam ter uma habilidade, uma vontade especial. Isso vale pra quase tudo que se faça e que se venda, não somente para esse exemplo gastronômico.

Tomo pouco café, mas tomo.
Fim de semana passado(a)  Há umas duas semanas eu fiz uma coisa bastante difetente do meu costume, tomei um capuccino do McDonald's. Não tomei todo meu capuccino. O café não era bom. No McDonald's não se exige algum gosto pelo trabalho, pelo contrário, o forte dessa rede é esse: você não precisa ser especial.



Foto de Ross Uber

     Ao tomar um café como aquele eu estou ofendendo meu paladar, ofendendo o trabalho da pessoa e prejudicando os outros que trabalham com isso. Tem muita gente que gosta de fazer café, que gosta de coziinhar, que gosta de fazer roupas, que gosta do que faz. É dessas pessoas que deveríamos consumir. Pois, em termos diretos, se dou dinheiro pra alguém que gosta do que faz, esse dinheiro é consequẽncia do seu trabalho, ele inclusive apoia a pessoa a  se manter fazendo aquilo, que já é mais bem feito porque é feito com vontade.

A pessoa que tem um trabalho que não gosta não é alguém errado ou que não mereça ser valorizada, essa pessoa seria certamente valorizada de verdade se pudesse estar realizando aquilo que gosta, que sente vontade, que tem interesse. Aí que entra a parte utópica do meu raciocínio: se colaboramos com quem ama o que faz e só com eles, os trabalhadores serão mais completos e felizes porque gostam do que fazem. Pelo menos é com esse propósito que deveríamos rumar como mundo, que os engenheiros e "fazedores" não façam algo que irá substituir uma pessoa e deixá-la desempregada, mas substituir uma pessoa para dá-la um trabalho mais valioso, mais fácil ou mais prazeroso. Esse é um dos papéis que vejo como trabalho do "fazedor" - aqui vos fala um futuro engenheiro que quer fazer um mundo um pouco melhor, só pra lembrar o porquê desse viés.

Um abraço, e deixo a ideia que quero passar resumida: Pense no que consome, isso é um "pequeno passo" para um mundo melhor. Tente valorizar pequenas coisas na vida, como o sabor do que é feito com carinho, como a luz do sol que nos aquece nos dias frios, tudo o que é de fato verdadeiro e SEJA verdadeiro =D

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Estou esrevendo de dentro de um ônibus, então perdoe-me a desconexidade das frases. (os primeiros parágrafos, principalmente. Terminei dias depois). Queria escrever bastante e elaboradamente, mas é melhor fazê-lo aos poucos, em pequenos Drops. Fica pior, mas fica mais legível e factível.