maio 2014

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Uma música ~

Posted on sábado, maio 31, 2014

No embalo da autora aí que nos postou uma música vim mandar uma, que a mencionada não curte.
Nesse domingo chuvoso, sozinho etc, surgiu-me uma música na cabeça, trechos dela e acho que consigo compreender por quê...


Aí a letra

Beatles, I Need You


You don't realise how much I need you.
Love you all the time I'll never leave you.
Please come on back to me.
I'm lonely as can be. I need you.

Said you had a thing or two to tell me.
How was I to know you would upset me?
I didn't realise as I looked in your eyes...
You told me.

Oh yes, you told me, you don't want my lovin' anymore.
That's when it hurt me.
And feeling like this, I just can't go on anymore.

Please remember how I feel about you, I could never really live without you.
So, come on back and see just what you mean to me.
I need you.


But when you told me, you don't want my lovin' anymore.
That's when it hurt me.
And feeling like this, I just can't go on anymore.

Please remember how I feel about you.
I could never really live without you.
So, come on back and see just what you mean to me.
I need you. I need you. I need you.


OBS: Só percebi os "obs's" do outro post agora. Aprendo sim.
Obs2: É bonitinha as música. qq

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Mas Para Isso

Posted on domingo, maio 18, 2014

Essa manhã abri a janela do meu quarto e vi que está um dia bem bonito e relativamente quente para a época. Vi umas bergamotas numa árvore cheinha delas. Achei uma boa ideia comê-las e tomar chimarrão.

Mas para isso eu teria que esquentar água no fogão, mas para isso eu teria que limpar o fogão, pois não usaria ele sujinho assim, mas para isso eu teria que tirar as coisas que estão na frente do fogão, mas para isso eu teria de arranjar espaço no quarto para colocá-las, mas para isso precisaria varrer o chão do quarto, mas para isso precisaria mover as coisas do lugar, mas para isso eu teria que tirar as roupas de cima das coisas, mas para isso eu teria que dobrar e guardar adequadamente as roupas, mas para isso...

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Resenha (livro) - Marina - Carlos Ruiz Zafón

Posted on quarta-feira, maio 14, 2014

De vez em quando, eu leio um livro.
Mais de vez em quando ainda, eu resolvo resenhar um livro. Isso ocorre, mais especificamente, quando eu amo muito ou odeio demais uma leitura realizada em data próxima.
Dessa vez não é diferente. Quem lê o blog já deve estar enjoado de mim falando sobre o Carlos Ruiz Zafón, sobre como suas obras são fantásticas (ultimamente, fantástico é meu adjetivo preferido, dado o fato de que comecei a acompanhar Doctor Who e aquela loucura toda é mais que demais). Talvez você esteja pensando "opa, então ela vai falar mal do Zafón, finalmente!". Errado.
Sei que todo mundo já resenhou esse livro. Ouvi falar muito dele na época em que foi lançado pela Suma e foi ele que tornou o autor tão conhecido no país (ao meu ver, sendo que, aparentemente, ele é tão conhecido por A Sombra do Vento; entretanto, se menciono Marina, todos sabem de quem estou falando, o que não ocorre com o Sombra). Entretanto, só depois de ler é que pude perceber que tudo nessa vida tem um fundamento: Zafón é um gênio e não sei como passei minha vida sem ler isso antes.


Mais uma vez, um livro dele me fez rir, chorar (demais, como nunca antes com uma obra de ficção), ter pesadelos... Enfim, é um livro de emoções fortes, de impacto. Com ele, quase acreditei que a loucura cria monstros reais.
Apesar de Marina ser um livro juvenil, acredito que se eu tivesse lido ele com 15, 16 anos estaria com alguns problemas psicológicos graves depois da leitura. A temática da morte, da doença, da miséria humana, dos rastros de uma guerra que se faz tão necessária para a política internacional, mas que deixa marcas profundas na vida dos seres humanos... É tudo tão impactante que, se já não tivesse crescido um pouco, minha redoma de cristal haveria se partido em bilhões de pedaços.
Quanto ao enredo, Zafón mistura estilos, faz poesia em sua história. O que parece um mistério, se transforma em ficção, depois vira drama, romance, terror, e tudo se mistura novamente e se mescla com a realidade. É impressionante como sinto vontade de continuar o livro até terminar, e, quando termina, sinto uma tristeza (por terminar) e uma grande alegria (por ter lido tão magnífica obra).
Não compete à mim contar a história. Zafón faz isso dezenas de milhares de vezes melhor que eu! Então, a sugestão: leia esse livro. Ele não é muito grande. Imagino o que seria de muitos jovens (calma, não sou tão velha... pessoas com 3-4 anos menos que eu) se conhecessem livros como esse, se soubessem o mundo que as páginas fechadas por capas falhadas esconde.... Sim, a capa de Marina é falhada. A edição não foi muito feliz e a menina segura uma mão. Paciência!

No momento, tenho mais um livro dele para ler. O Príncipe da Névoa. Depois, aceito presentes e doações dos outros dois haha
Espero que a vida ainda seja repleta de livros tão bons quanto esse. Que Zafón publique mais uns mil livros. Que um dia eu possa conhecê-lo e conseguir sua assinatura em um livro... Mas, principalmente, que mais pessoas tenham chance de viajar para a Barcelona perdida no tempo que ele narra e conhecer Óscar, Marina, Beatriz, Julián Carax, Clara Barceló, Daniel Sempere e muitos outros seres adoráveis desse mundo, sem esquecer, é claro, do melhor de todos: Fermín!

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Cafés, produtos, serviços, McDonald's e um sonho

Posted on segunda-feira, maio 05, 2014


Foto de Mark Prince, Cofeegeek



    Fazer café não é somente extrusar um líquido preto de uma máquina cara. É muito mais que isso. As pessoas que fazem café precisam ter uma habilidade, uma vontade especial. Isso vale pra quase tudo que se faça e que se venda, não somente para esse exemplo gastronômico.

Tomo pouco café, mas tomo.
Fim de semana passado(a)  Há umas duas semanas eu fiz uma coisa bastante difetente do meu costume, tomei um capuccino do McDonald's. Não tomei todo meu capuccino. O café não era bom. No McDonald's não se exige algum gosto pelo trabalho, pelo contrário, o forte dessa rede é esse: você não precisa ser especial.



Foto de Ross Uber

     Ao tomar um café como aquele eu estou ofendendo meu paladar, ofendendo o trabalho da pessoa e prejudicando os outros que trabalham com isso. Tem muita gente que gosta de fazer café, que gosta de coziinhar, que gosta de fazer roupas, que gosta do que faz. É dessas pessoas que deveríamos consumir. Pois, em termos diretos, se dou dinheiro pra alguém que gosta do que faz, esse dinheiro é consequẽncia do seu trabalho, ele inclusive apoia a pessoa a  se manter fazendo aquilo, que já é mais bem feito porque é feito com vontade.

A pessoa que tem um trabalho que não gosta não é alguém errado ou que não mereça ser valorizada, essa pessoa seria certamente valorizada de verdade se pudesse estar realizando aquilo que gosta, que sente vontade, que tem interesse. Aí que entra a parte utópica do meu raciocínio: se colaboramos com quem ama o que faz e só com eles, os trabalhadores serão mais completos e felizes porque gostam do que fazem. Pelo menos é com esse propósito que deveríamos rumar como mundo, que os engenheiros e "fazedores" não façam algo que irá substituir uma pessoa e deixá-la desempregada, mas substituir uma pessoa para dá-la um trabalho mais valioso, mais fácil ou mais prazeroso. Esse é um dos papéis que vejo como trabalho do "fazedor" - aqui vos fala um futuro engenheiro que quer fazer um mundo um pouco melhor, só pra lembrar o porquê desse viés.

Um abraço, e deixo a ideia que quero passar resumida: Pense no que consome, isso é um "pequeno passo" para um mundo melhor. Tente valorizar pequenas coisas na vida, como o sabor do que é feito com carinho, como a luz do sol que nos aquece nos dias frios, tudo o que é de fato verdadeiro e SEJA verdadeiro =D

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Estou esrevendo de dentro de um ônibus, então perdoe-me a desconexidade das frases. (os primeiros parágrafos, principalmente. Terminei dias depois). Queria escrever bastante e elaboradamente, mas é melhor fazê-lo aos poucos, em pequenos Drops. Fica pior, mas fica mais legível e factível.