2013

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~Resenha~ A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Zafón

Posted on sábado, dezembro 07, 2013

Esse livro se tornou meu livro favorito. Talvez isso se dê pela fraqueza de minha alma, ou de minha memória mesmo. Acontece que nunca lembro, por mais de um ano, das histórias que já li. 
Com a frequência de leituras que ando tendo ultimamente (de 5 por ano, para menos), por conta da pesquisa na área da Bioética e da graduação em Direito, quase não lembro de meus livros favoritos.
Apesar de todo o narrado, acredito que mesmo tendo em mente os livros que já foram meus favoritos, eles teriam perdido seu posto para o magnífico livro que venho aqui apresentar. A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón. 

O livro trata da história de Daniel, um menino que acorda sem lembrar do rosto da mãe, já falecida. Como consolo, seu pai lhe leva a um local que mudaria sua vida: o Cemitério dos Livros Esquecidos. Nesse local, Daniel encontra e "adota" o livro que seria seu favorito, escrito por um tal de Julián Carax. Entretanto, ao procurar mais livros do autor, descobriu que um estranho os vinha queimando, um a um - e queria queimar, inclusive, o seu. Logo, Daniel se vê envolvido por um grande mistério, que envolve o passado de muita gente e o seu próprio futuro.
Essa, na verdade, é a sinopse que a capa traseira do livro oferece. É, também, aquilo que as lojas online lhe apresentarão. Mas o que fascina neste livro não está em nenhuma chamada. A sinopse, na verdade, não seria capaz de apresentar tudo que esse livro é e o que ele representa.
O livro tem mistérios que não se apresentam claramente desde o início. Seria um pecado contar o enredo do livro. Mas o que se pode contar é que os personagens são marcantes, os textos são profundos e muito cultos, e o andar da história faz surgirem os mais diversos sentimentos: raiva, amor, ódio, dor, surpresa, alegria... 
Até a metade do livro, me peguei odiando Clara Barceló. Senti uma grande empatia pelo pobre Fermín, homem sofredor que se revelou mais uma grande carga de pequenas surpresas nesse livro. Fermín me fez rir, chorar e sentir uma tristeza profunda na alma, porque ele me trouxe de volta um pensamento que sempre tive: a humanidade é má. Daniel, inocente e movido por emoções e pela curiosidade juvenil vai descobrindo a vida - a sua e as passadas. 
Até a metade do livro, também, se desenvolvem mistérios que parecem infinitos, já suficientes para uma boa história. Daí para diante, os mistérios parecem começar a se solver, mas, na verdade, eles começam a ficar mais complicados e mais intensos.
Enquanto Daniel se envolve cada vez mais na busca pela história de Julián Carax, o escritor de seu amado livro, esses mistérios nos deixam presos ao livro. Passei nove horas a fio do meu dia lendo esse livro, a partir da intensificação das coisas. Esse livro estava se tornando, potencialmente, meu favorito.
E, a partir de então, não consegui mais ler esse livro sem fechar a boca, ou seja, sem espanto. Cada nova página era uma surpresa e um salto no coração. Chorei e sorri, como nunca havia feito com outro livro.

Assim, se eu disser mais uma palavra, acabarei dando spoilers. Isso se deve à intensidade de acontecimentos que permeiam este livro, inesquecível, que me deixou no dilema de quem ama ler: terminar logo e descobrir tudo que me mata de curiosidade, ou prolongar a leitura para evitar o fim do que foi o melhor livro que já li na vida? Esse é, por fim, meu livro favorito, dentre os mais de 150 que li até o momento. 

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A gente avisou que o blog é aleatório, né?

Posted on quinta-feira, novembro 14, 2013

Ok, então, todos avisados e de acordo: uma música!

Essa música traduz a adolescência, só acho! E é muito legal. Nunca pensei que fosse gostar tanto de The Offspring, mas é tudo que eu quero ouvir nos últimos dias.
Como tudo no Offspring, eu não sei se essa música é a real opinião de quem escreveu, se ela serve pra fazer rir, se ela é uma crítica ou tudo isso junto. Mas é uma música bastante expressiva, e acho que fico com a ideia da crítica, mostrando que as pessoas cultuam um ódio e um isolamento porque isso se tornou cool, virou moda. E isso é incentivado pela internet também, então, estou saindo (:


Cool To Hate
I hate a lot of things I hate a lot of people that are lame
I like to hate stuff, cause then I don't have to try and make a change
I hate teachers, I hate school,
I hate the cheerleaders and anyone who's cool (ya)
I hate the office, I hate the quad, don't wanna learn a thing
I wanna be a slob
CHORUS:
It's cool to hate, it's cool to hate
Don't like nothin' and I like that fine
It's cool to hate, it's cool to hate
Don't like nothin' and I like that fine
Don't like nothin' and I like that fine
Yeah I hate everything, I even hate you too, so FUCK YOU!
I'm always thinkin' bad, I never have nothin' good to say
I like to tear things down than build them up,
it's easier that way
I hate the jocks and I hate the geeks,
I hate the trendies but I also hate the freaks (ya)
I hate Dr. Martens and muscle tees
I'm only happy when I'm in my misery
CHORUS:
It's cool to hate, it's cool to hate
Liking something's just a waste of time
It's cool to hate, it's cool to hate
Liking something's just a waste of time
Liking something's just a waste of time
Yeah I hate everything, I even hate me too, so FUCK YOU!
BRIDGE:
I'll cut you down and give you lip
Being positive's so un-hip
I'll cut you down cause I'm a fool
Being positive's so un-cool

I hate the jocks, and I hate the geeks
I hate the trendies but I also hate the freaks (ya)
I hate your band, and I hate T.V
I'm only happy when I'm in my misery
CHORUS:
It's cool to hate, it's cool to hate
Don't like nothin' and I like that fine
It's cool to hate, it's cool to hate
Don't like nothin' and I like that fine
Don't like nothin' and I like that fine
Yeah I hate everything, I even hate you too, so FUCK YOU!!

E a tradução... 


Odiar é Legal
Eu odeio um monte de coisas Eu odeio um monte de gente que é sem graça
Eu gosto de odiar coisas
Porque aí eu não tenho que tentar ou fazer
Uma mudança Eu odeio professores
Eu odeio escola
Eu odeio felizes
E qualquer um que é legal
Eu odeio trabalho Eu odeio o Quad
Eu não quero aprender nada
Eu quero ser um desajeitado
Odiar é legal Odiar é legal
Eu não gosto de nada e desse jeito está bom
Odiar é legal Odiar é legal
Eu não gosto de nada e desse jeito está bom
Eu não gosto de nada e desse jeito está bom
Yeah, eu odeio tudo
Eu também te odeio Então foda-se
Eu estou sempre pensando coisas ruins
Eu nunca tenho algo bom pra dizer
Eu prefiro destruir as coisas
Do que construí-las
É mais fácil dessa maneira
Eu odeio as piadas
E eu também odeio os nerds
Eu odeio os seguidores de moda
Mas eu também odeio os esquisitos
Eu odeio Dr. Martens
E Muscle T's
Eu só estou feliz quando estou na minha miséria

Odiar é legal Odiar é legal
Gostar de alguma coisa é só perda de tempo
Odiar é legal Odiar é legal
Gostar de alguma coisa é só perda de tempo
Gostar de alguma coisa é só perda de tempo
Yeah, eu odeio tudo
Eu também me odeio
Então foda-se

Eu te cortarei e te dar uma boca
Sendo positivo é tão unhip
Eu te cortarei porque eu sou um idiota
Sendo positivo é tão chato

Eu odeio as piadas E eu também odeio os nerds
Eu odeio os seguidores de moda
Mas eu também odeio os esquisitos
Eu odeio a sua banda
E eu odeio TV
Eu só estou feliz quando estou na minha miséria

Odiar é legal
Odiar é legal
Eu não gosto de nada e desse jeito está bom
Odiar é legal
Odiar é legal
Eu não gosto de nada e desse jeito está bom
Eu não gosto de nada e desse jeito está bom
Yeah, eu odeio tudo
Eu também te odeio
Então foda-se

OBS.: que m*** de clipe é esse, hein, Offspring?? haha
OBS. 2: Jan, você está intimado a ouvir essa música insistentemente e aprender a tocar ela, para que eu possa cantar e parar de procrastinar ouvindo ela mil vezes.
OBS. 3: Letra em inglês & português via http://www.vagalume.com.br/the-offspring/cool-to-hate.html

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Comoção com o uso de animais em pesquisas: mais que uma questão sentimental

Posted on segunda-feira, novembro 11, 2013



Fonte: http://goo.gl/NJqlrV

Geralmente, quando a mídia divulga amplamente um fato polêmico ocorrido em algum lugar distante no país, há uma comoção popular acerca do tema. Consequentemente, muitas pessoas surgem expondo os mais diversos pontos de vista. Não foi diferente com o caso da invasão de um laboratório em que eram realizados testes em animais, no interior de São Paulo.
O uso de animais em pesquisas científicas é motivo de questionamentos éticos, ao que se tem notícia, desde o século XIX. Apesar disso, desde que se descobriu a possibilidade de o homem dominar os animais (neste caso, por meios tecnocientíficos), esses seres são usados para os mais diversos fins e das mais diversas formas, muitas vezes cruéis e pautadas pela ideia de antropocentrismo, trazida, até mesmo, pela Bíblia, quando diz em Gênesis 1:28 “E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra”.
Mas, então, se em tanto tempo o uso de animais não passou de um questionamento ético, com âmbito de aplicação fundamentalmente teórico, por que agora se resolve agir em defesa de alguns animais? Na verdade, existem ONG’s que lutam pela “humanização” do tratamento dos animais há bastante tempo. O que se verifica, entretanto, é que após séculos de testes com animais e da matança indiscriminada de bois, galinhas e porcos, o ser humano nunca esteve tão ligado aos animais que domestica como está hoje. Portanto, verifica-se que há, de fato, um sentimentalismo diretamente ligado a ações como a dos invasores do Instituto Royal (aquele do interior de São Paulo, mencionado anteriormente).
Porém, não se pode afirmar que tais ações derivam unicamente de um sentimentalismo, sem ponderações éticas e morais. Essas considerações são as que vêm transformando o Direito (que não é imutável, vale lembrar) em algo mais próximo da realidade atual, que supra os anseios da população e que contribua para o desenvolvimento saudável de uma nação. Assim, pode-se considerar que os invasores do instituto de pesquisas foram, inicialmente, motivados por questões sentimentais; uma opinião que, posteriormente, foi fomentada por uma visão ética fundamentada; e que, ao ser manifestada, pode contribuir de forma positiva na modificação ou criação de direitos – nesse caso, dos animais.
Portanto, o sentimentalismo – ruim por considerar alguns animais melhores ou mais importantes que outros – não deve ser visto como o único combustível de um ato tão brutal quanto a destruição de um instituto de pesquisa. Certamente muitos ativistas foram motivados pela pena que sentiam dos pobres cães da raça Beagle (que foram resgatados do Royal). Porém, geralmente esses movimentos são organizados por ONG’s que possuem um trabalho maior, pautado pela ética e pela igualdade de todos os seres, e não buscam apenas a atribuição de direitos a animais como os cães, mas também a todos os outros animais testados em laboratório, como ratos, coelhos e répteis (usados para fins didáticos).

(Texto escrito no dia  7 de novembro de 2013, como atividade de uma disciplina da faculdade)

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Bagunça pessoal na internet

Posted on quinta-feira, outubro 24, 2013

   Eu gostaria de ter respostas, mas na verdade geralmente só escrevo as perguntas.
   Eu sempre fui uma criança muito interneteira, então com o passar dos anos consegui deixar disso um pouco. Atualmente me considero uma pessoa que relativamente conhece "a internet" mas passa menos tempo ali do que a maioria das pessoas. Afinal, as pessoas aparentemente passam muito tempo no Facebook, facebucando. Dessa forma, dá pra ficar muito tempo na internet e não conhecer nada mesmo assim.
   O que acontece, também com o passar dos anos, é que aquilo que eu fiz há anos atrás não foi apagado. Ficou ali. Salvo em algum HD, conectado na grande rede. Isso que eu estou escrevendo agora pode passar por esse processo também, pode ser que eu não me lembre no futuro de tudo isso. Mas os HD's do Google vão lembrar. No momento, não estou atribuindo valor algum ao teor disso (quê?) - digo, não estou pensando se o fato de que há tudo isso na internet é necessariamente bom ou ruim.
   Nesse processo eu já criei e apaguei, diversas vezes, layouts, blogs, redes sociais, emails, arquivos, fóruns... Algo disso "mantenho comigo", pode se dizer, uso ainda hoje. Muito disso, porém, simplesmente fica abandonado. (Aliás, eu queria melhorar um pouquinho o visual aqui do blog)

   Isso pode, talvez, ser um efeito processo do consumo -
Esse videozinho aqui tem uns 20 min, que valem a pena, tanto para quem sabe alguma coisa, como para quem não sabe de nada, quem tem opinião formada ou não. Enfim, é mais para esclarecer um pouco o que eu quero dizer com isso. Recomendo, porque é muito legal.

 (continuando) -  Pode ser um efeito do consumo, e o que eu digo quando digo isso? Eu digo que, em parte, temos toda essa "sujeira internetal" pelos mesmos motivos que temos tanta sujeira física, produzimos muito lixo todos os dias, compramos e consumimos muitas vezes sem pensar se realmente algo será útil. Alguns de nós fazem isso mais do que outros, mas em geral, no meu país, isso é feito.

Olha só... acho que apontei para alguma direção (no sentido de afirmar algo). Nesse ponto do texto já estou meio cansado de escrever e você de ler, conforme continuo as coisas pioram exponencialmente.
Enfim, listando algumas accounts que eu gostaria de avaliar quando à existência (tanto se existe, quanto à quantas anda - alguns talvez eu saiba):
Orkut, Imeem, Myspace, canal do youtube, ning, adrive, box, google drive, google wave, Everplaces, Evernotes, Meetup...


*Esse post foi escrito sem música alguma. O Jan é um cara que pensa no silêncio, pensa o que não fala e fala o que não pensa. - Dá pra considerar esse como meu primeiro post de verdade ~*

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Não entre em pânico!

Posted on quarta-feira, maio 29, 2013

Sim! Sábado foi o Dia da Toalha... sem toalha. Mas espera aí que eu já explico. Começar do começo é importante e saber o que é uma redundância também.
Primeiramente, aos amigos que não sabem o que é o Dia da Toalha. Ele também é chamado Dia do Orgulho Nerd (porque o dia 25 de maio, coincidentemente, é também uma data importante para outro ícone da nerdisse, Star Wars) e se trata de uma homenagem a um grande escritor, cuja obra (infelizmente, sniff~) é pouco vasta. O Jan afirma e defende que ele é mais conhecido por seus trabalhos com a "tchurminha" do Monty Python, já eu advogo ardentemente a causa de que sua mais famosa obra é a série de livros d'O Guia do Mochileiro das Galáxias. Escolha seu time (:

Uma breve observação sobre os livros O Guia do Mochileiro das Galáxias

Em tempos de faculdade o tempo para leitura é inexistente, além de ultra-necessário (porque ninguém merece ler sobre Direito das Obrigações ou, sei lá, calcular Equações Diferenciais né Jan?, o tempo todo). Porém, dos poucos que tenho lido, li os dois primeiros livros de O Guia do Mochileiro das Galáxias, que é uma série de cinco livros, classificada na Wikipédia como uma comédia de ficção científica e que surgiu por transmição de rádio.
É sempre complicado falar a respeito do enredo de um livro, porque muitas pessoas não gostam de receber informações antecipadas sobre aquilo que irão ler, e se forem como eu, não querem nem saber a sinopse! A surpresa ao ler um livro é fundamental. Mas! Se fores um daqueles mochileiros que gosta de saber exatamente o que vem pela frente, aqui é possível encontrar uma boa sinopse e algumas avaliações de quem já leu (cuidado, porque finais são revelados e vidas arruinadas nestas resenhas).
[Obs: amo fazer resenhas, mas li o livro há muito tempo e não conseguiria relatar o mais legal e importante sem dar spoilers... O link acima leva à página do primeiro livro no Skoob, que tem todas as informações que alguém precisa pra decidir se quer ler um livro ou não. :D]
Mas eu recomendo este livro para todas as idades. Minha mãe está lendo ele agora! Embora eu ainda não tenha certeza se ela vai gostar. Porém, para os bons aventureiros e também para aqueles que gostam de um toque de mistério em tudo que leem, e principalmente para aqueles que gostam de dar umas risadas de vez em quando com coisas incomuns: está mais do que recomendado-ai-meu-deus-por-que-raios-você-ainda-não-leu-?-hein. Em outras palavras: LEIA!

De volta do planeta esquizofrenia

Voltando ao Dia da Toalha... Em um dia aleatório o pessoal que adora o cara que escreveu estes livros decidiu se reunir e este ficou conhecido como o dia em questão (se eu explicasse o que é este grupo de gente que homenageou o Adams eu escreveria uma Monografia a respeito, e como terei uma um dia pela frente, deixo isto para aqueles que precisam fazê-lo. Eles são do h2g2, e com o Google Tradutor dá pra entender tudinho). Mas por que "Dia da Toalha"? Por que não é... sei lá... dia do espelho, da garrafa térmica, da cortina ou do novelo de lã? Porque O Guia do Mochileiro das Galáxias reconhece a importância de uma toalha. Com ela você pode fazer as mais diversas coisas: desde usá-la como agasalho até se proteger contra perigos respiratórios ao cobrir a boca... São mil e uma utilidades que nem o BomBril poderia ter!

O fato é que neste fim de semana tivemos mais um Dia da Toalha, em homenagem a um dos meus autores favoritos, que, infelizmente, veio a falecer em 2001, antes que eu soubesse de sua existência. "Os grandes morrem cedo" não é isso? Este foi o segundo Dia da Toalha que conheci como leitora dos livros, e mais um em que esperei para homenagear àquele que me deu algumas risadas de presente, mais um em que lembrei tarde demais.
Gostaria de ter carregado minha toalha ao longo do dia comigo, mas a correria tornou isso bastante difícil.
No meio da tarde, em uma ida ao supermercado, algo na conversa que eu e Jan travavamos lembrou-me daquilo que havia esquecido. Certo que muitos de meus professores dizem que "nós não temos nenhuma consciência e controle sobre nós mesmos ao entrar em um supermercado com fome", e isso se mostrou no desespero que demonstrei ao constatar que tinha perdido mais uma vez a chance de homenagear o gênio da comédia-ficção-científica-e qualquer outro rótulo que o mundo queria colocar.

Assim correu o diálogo, e, para aqueles que entenderem (porque já leram o livro, que lembro agora que também virou filme! É só procurar, ele existe, mas filmes nunca são tão legais quanto os livros), espero que achem tão engraçado como nós achamos no momento:
Bia: Trouxe tuas coisas de Porto? Trouxe a... TOALHA!!!!!!
Jan: Quê? Que foi? Que desespero é esse?
Bia: Toalha, Jaaaaan! *se agarra no braço dele* Eu esqueci que era Dia da Toalha, que eu queria usar a toalha o dia todo ))):
Jan: Não entre em pânico!!
Bia e Jan: hahaha
Bia: Tu planejou falar isso né?
Jan: Não! hahahaha


Somos felizes, eu sei <3 p="">Leia, seja feliz, ouça música como eu (este post foi embalado -como tudo na minha vida- pelo álbum The Open Door do Evanescence :D), estude, mas seja feliz! Aqui ou em Betelgeuse ;D

Bia

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Show do Lacuna Coil em Porto Alegre

Posted on sexta-feira, abril 12, 2013


Faz bastante tempo que eu quero falar alguma coisa útil aqui, mas tenho dificuldades pra encontrar o que seria isso e também o tempo pra produzir conteúdo, e não apenas palavras soltas na rede. Encontrei uma coisa boa pra falar (embora continue sem tempo). Eu e o Jan fomos no show da banda italiana de rock (não consigo chamar de metal, desculpa), Lacuna Coil, no mês passado em Porto Alegre, no bar Opinião.
Lacuna Coil é uma banda italiana de rock que já está na estrada por uns 20 anos, e lançou o CD Dark Adrenaline ano passado. Não é o primeiro, nem o último de seus álbuns. Enfim, citar a biografia completa da banda é pura cópia de Wikipedia e perda de tempo, então, se não conhece a banda, leia mais aqui, na página da banda na Wikipedia.
Eu descobri a banda Lacuna Coil no Last.fm, há mais ou menos uns dois anos. E não vou mentir: procurava por bandas semelhantes ao Evanescence. Mas como qualquer bom ouvinte, sei que em comum eles possuem muito pouco, talvez nada. E sabe quando você tem a impressão de que é a única pessoa do Brasil a conhecer uma banda? Me sentia assim. Mas, surpreendentemente o mundo não é o meu bairro, e os show de São Paulo e Rio de Janeiro encheram! O que não se pode dizer de Porto Alegre, mas ninguém é perfeito.
Em Porto Alegre, eu não diria que foram mil pessoas ao show, mas mesmo assim foi um show ótimo. Será que eu deveria deixar de me sentir culpada por estar bem lá na frente e não saber as letras de músicas do último CD? Bom, devem sentir-se mais culpados aqueles que só sabiam a letra do Dark Adrenaline, que saiu ontem (nossa, que exagero). Eu não gostei muito das expressões um pouco  forçada de Cristina e Andrea, mas acredito que eles dão seu melhor, e foram super simpáticos com a (pequena) multidão.
Uma surpresa muito agradável foi a pausa para um "show dentro do show", com a execução de algumas músicas em acústico! Foram tocados alguns clássicos (pra mim <3 closer.="" como="" e="" falling="" p="">Certamente foi um show que valeu a pena.



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A origem de todos os problemas

Posted on quinta-feira, abril 11, 2013

Minha bengala
Como queria largá-la
Este medo, apoio em ti
Só tu sabes o quanto já sofri

Cada dia é uma batalha
A tristeza se espalha
A alegria quer seu merecido lugar
Quem dera fosse ela que pudesse se espalhar

Não sou capaz de criar uma boa poesia
Agora minha bengala me justificaria
Não sou capaz de mudar
Peço que alguém tenha a bondade de me salvar

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Aventuras culinárias: bolo de morango com iogurte

Posted on sábado, fevereiro 23, 2013

Agora, no fim das férias, tenho buscado por receitas como uma viciada. Sim, segundo o Jan, estou viciada em procurar receitas e cozinhar coisas. Esta não é a primeira receita das férias, e sim, a última que fiz e, também, a que mais me empolgou. Ficou lindo, embora não tenha ficado como o esperado (embatumou um pouquinho) e também ficou muito saboroso. É uma receita que espero fazer muitas vezes. Peguei a receita aqui e o Jan me ajudou. Uma fôrma não foi suficiente e parece que o bolo tinha de ficar um pouco mais no forno... Gostei mais dele sem a cobertura, que é praticamente puro açúcar, e acho que a maioria de quem provou também achou isso. A manteiga não pode estar fria, porque isso dificulta bastante bater.

Bolo de iogurte e morangos frescos
~
1 xícara de manteiga em temperatura ambiente
2 xícaras de açúcar
3 ovos
3 colheres de sopa de suco de limão
Raspas de um limão
2 ½ xíc. de farinha de trigo
½ colher de chá de bicarbonato de sódio
½ colher de chá de sal
250g de iogurte grego natural ou de baunilha
350g de morangos frescos cortados em cubos
1 xíc. de açúcar de confeiteiro
~
Pré-aquecer o forno a 160ºC. Untar uma forma com manteiga e farinha. Peneire 2 ¼ de xic. de farinha, bicarbonato de sódio e sal. Junte as raspas de limão e reserve. Com uma batedeira, bata a manteiga e o açúcar até ficar leve e fofinho. Acrescente os ovos, um de cada vez, e junte uma colher de suco de limão. Alterne batendo a mistura de farinha e o iogurte, misturando apenas até incorporar.
Misture os morangos com o restantre da farinha (1/4 de xíc.). Misture gentilmente na mistura da batedeira.
Derrame a mistura na fôrma. Asse no forno pré-aquecido por 60 minutos, ou até que um palito de dente, quando enfiado no bolo, saia limpo.
Deixe esfriar por, pelo menos, 20 minutos na fôrma, desenforme e deixe esfriar completamente em uma grelha. Uma vez frio, misture as duas colheres de limão restantes e o açúcar de confeiteiro. Regue a superfície do bolo.