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Escrever um diário vs. privacidade

Posted on terça-feira, abril 18, 2017

Cadeados da Pont Neuf, em Paris, abril/2017. Foto tirada por mim.
Estive pensando sobre voltar a escrever um diário. Acho que penso nisso toda vez que tenho alguma crise de ansiedade.
Pensei em usar algum aplicativo do computador. OneNote, talvez, ou um documento do Word. Lembrei que os dois dão ares de trabalho pra mim, não trariam o conforto de um diário.
Olhei para o bloco de papel que fica na cabeceira da minha cama. Aí pensei que ele fica ali, ao relento, todo dia… é só abrir e acessar todos os meus pensamentos. No computador, ao menos eu teria alguma senha.
Decidi pesquisar na internet se existe algum jeito popular de escrever um diário em um computador. Em meio a vários posts ensinando como confeccionar um diário de papel, encontrei um site chamado Monkkee.
Esse site funciona como um diário online. Pesquisando por imagens, ele é muito semelhante a uma página de criação de postagens para o Blogger. Diz o site que todas as entradas são criptografadas e o que você escreve está seguro.
Mas fiquei imaginando… Será que eu teria coragem de confiar todos os meus pensamentos a uma empresa que fornece uma plataforma para posts privados? Repito, uma empresa. De alguma maneira, não consigo confiar na privacidade oferecida.
Fiquei pensando no meu tema da monografia de conclusão do curso: nudes. Já pensou: alguém escreve um diário, conta segredos íntimos, coloca fotos íntimas. De alguma maneira isso vaza. A vida da pessoa está arruinada (porque é assim que nossa sociedade funciona).
Mas a comodidade é atraente. Abrimos nossas vidas para empresas, colocamos nosso mundo privado à disposição de hackers… Em troca de algumas funções agradáveis e a possibilidade de usar uma senha.
Prefiro ficar com meus pensamentos guardados onde estão, se for assim. Ter crises de ansiedade quando eles já não couberem mais em mim.


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Escurecimento

Posted on quinta-feira, janeiro 14, 2016

Foto: Bia
O final do dia é sempre mágico. Ele tem aquele sentimento, aquela coisa no ar, não importa a estação do ano.
Hoje, especialmente, pensei nisso por causa das cores do céu. Ele faz aquela bonita transição entre o azul anil e o laranja mais doce que existe na paleta de cores. Entre as duas cores, uma infinidade de tonalidades que faz o céu tomar a aparência da imensidão que de fato tem.
Também tem a brisa. Hoje, ela é quase um vento, que sopra derrubando as roupas do varal, fazendo vestidos levantarem de forma inconveniente, cabelos ficarem bagunçados. Se você estiver na rua em um dia como hoje, também pode perder algum dinheiro ou documento importante que tenha na mão.
Mas a brisa... ela também desperta esse sentimento. Ainda combinado com o silêncio de um mundo que se recolhe e com o voo dos pássaros que coletam o último alimento antes de irem para o ninho, esse conjunto faz acreditar que todas as histórias que já ouvimos sobre magia, seres místicos e sobrenaturais, pareçam absurdamente reais.
As árvores balançam com o vento. Se eu filmar, pode parecer absolutamente normal. Na verdade, acho que o movimento das folhas até mesmo deixaria de ser tão interessante. Mas se eu apenas observar, bem intensamente, sentir aquela brisa, deixar a luz daquele pôr do sol refletir em meu olhar e ouvir o silêncio ainda incompleto, sei que encontro tudo aquilo que minha imaginação permite.
Deixando o tempo passar com essa sensação, quando a noite cair, eu vou sentir outras coisas. Vou olhar para o céu, imaginar como é interessante que eu possa enxergar tantas estrelas e como devem ser cativantes as formas de vida que nelas existem - ainda que, talvez, eu não possa compreendê-las.
Depois, vou voltar meus olhos para o chão novamente. Inevitavelmente, com o farfalhar das folhas, vou olhar para as árvores escuras. Por um momento, vou pensar em como devem haver coisas que eu não conheço por lá. Vou pensar nos seres mágicos que vivem na floresta, escondendo suas vidas peculiares de nós, seres humanos.
Mas, no final, quando alguém me chamar para a janta ou eu lembrar que tenho uma prova no outro dia pela manhã, que tenho aquela conta para pagar ou que ainda não escolhi uma profissão, eu vou lembrar de onde estou. Vou recordar que vivo num mundo que fecha os olhos para a magia, que tenta ser prático e racional. Um mundo em que pouco importam os sentimentos, mas sim o dinheiro, o que você produz com seu tempo, aquilo que você conseguiu conquistar com seu suor.
Vou lembrar de como eu costumava ignorar tudo isso, pensar apenas em como o mundo é mágico, por si só. Que, assim como o pôr do sol foi substituído por uma noite escura, minha imaginação, com os anos, vai sendo encoberta por uma escuridão pragmática e preocupada. Que eu só queria voltar a acreditar em tudo que me faz bem, sentir esse vento, ver o dia terminando, acompanhar o voo dos pássaros e imaginar tudo aquilo que a magia do mundo poderia me reservar.

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O intercâmbio dos outros

Posted on quarta-feira, julho 22, 2015

Mimos da China!
Saí do trabalho. Peguei o trem. Estava ansiosa. Não por ir à Polícia Federal, renovar passaporte. Por reencontrar uma amiga que não via há dez meses.
Ela fazia intercâmbio na China, lá do outro lado do mundo. Outra cultura, outros costumes, outra língua... Deve ser estranho passar tanto tempo em um lugar tão diferente. Mas eu só posso conhecer o meu lado, o lado dos que ficam.
Sempre vejo pessoas escrevendo seus diários de viagem, blogs sobre intercâmbio etc. Mas acho que nunca vi ninguém falando sobre quem fica. Até porque somos meros coadjuvantes nessa história. Mas são muitos mais os que ficam, do que os que vão.

Quem será que sente mais saudades: quem viaja ou quem fica? Eu não sei responder essa pergunta. Eu diria que quem fica, porque a pessoa que vai vê muitas coisas novas, diferentes do cotidiano. Há quem diga que é quem viaja, porque está distante de todos que convive, justamente desse cotidiano que nos prende aqui.
Saudade é uma coisa engraçada para quem fica, também. Tenho mais uma amiga fazendo intercâmbio atualmente, na Alemanha. Toda vez que, nesses últimos meses, pensei em falar com elas, tentei me frear um pouco. Sinto como se estivesse me intrometendo nas experiências delas por falar demais. O contato muito frequente com o país natal pode prejudicar a absorção do idioma e cultura locais. Mas até que ponto isso é saudável? Quando você deixa de ser uma amiga preocupada e passa a ser a chata que não fala mais com a amiga distante?
Algo legal, por outro lado, é o fato de em cada conversa haver tanta coisa para contar! Quem fica tem tanto para aprender com quem foi... Quem foi tem tanto para saber sobre quem ficou.
E quando o intercâmbio dos outros termina, você apaga toda a distância e o tempo longe com um abraço. Não há nada como reencontrar um amigo.

A foto acima é dos chás chineses que ela trouxe para mim, Jan e minha mãe! Eles tem um cheiro maravilhoso e a promessa é que o da direita tenha gosto de pão (?). Obrigada

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Eu Reconheço que sou Grosso

Posted on quarta-feira, abril 15, 2015

"Mas sei tratar a qualquer cidadão... Até representa que eu tenho cultura."
https://www.youtube.com/watch?v=nIVgLvoh5JM


Eu queria falar sobre a objetividade, as figuras de linguagem e a sinceridade na expressão - que às vezes fazem a pessoa parecer menos polida, apesar de certo discurso ser baseado na sinceridade e objetividade. 
Recomendando o ensaio do Orwell:

http://www.orwell.ru/library/essays/prevention/english/e_plit

Daí depois eu venho e escrevo então =D

Há braços.

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Tempo

Posted on quinta-feira, março 26, 2015

Muitas coisas acontecendo. Rotina esmagadora. Acorda, trabalha, trabalha, trabalha, trabalha, morre. Sem identidade, sem tempo, sem. Fica frio, fica quente, fica frio, fica doente. 
Pensa na vida, vive sem pensar, morre sem vida. Revive. Esperança de alcançar, novamente, o que ama.
Se era boa, não se sabe. Se via má, ruim e incapaz. Há de se tornar tudo que pensa. Tempo, tempo, tempo, tirou tudo que a fazia minimamente boa.

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Você Concorda Com Esse Post

Posted on segunda-feira, março 16, 2015

Aqui tem uma informação claramente falsa que está de acordo com o que você pensa. Você, então, talvez por concordar, toma como verdade. Aceita. Reafirma sua crença falsa e infundada. Concorda com a imagem exibida: 


Encontrei essa coruja voando ontem à noite perto de casa e bati essa foto. Ficou com esse monte de pontinho porque a câmera estava com ISO muito alto.



















Por mais absurdo que seja, você tem um profundo sentimento de que estou falando a verdade. Afinal você compartilha de minha opinião.
-- "Eu compartilho dessa opinião. Vou mostrar pros outros como estou certo."
Compartilha, a seguir, no Facebook essa informação. Recheada de segundas intenções e enganação, falsidades, mentiras.

Ao exporem opiniões contrárias você fecha seus olhos e acrescenta outro tijolinho no seu muro de ignorância que vem construindo há muitos meses. Eu pergunto o seguinte:

Quem forneceu o material pra esse muro? De que ele é feito? Esse muro te protege bem?

(Isso é crônica?)

Há Braços.

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Percepções sobre morar fora #1

Posted on quarta-feira, março 04, 2015

Moro, há 13 meses, fora de casa.
Antes de mais nada, preciso deixar claro que esse post não tem uma finalidade muito definida. A princípio, vai apenas me auxiliar a perceber o que penso sobre o tempo que tenho passado longe da minha cidade, da minha família, de tudo que amo.
Parece que foi ontem que visitei o pensionato de freiras onde moro atualmente. Mas não foi. Foi ainda durante as férias de verão, com pressa e cheiro de motor de ônibus, suor e ansiedade. Uma casa simples, mas com um quarto só pra mim, e quatro irmãs (com hábito e tudo) que comandam o local, onde habitam mais de 15 meninas por semestre - frequentemente mudando. Banheiros compartilhados, cada uma por sua comida e sua limpeza. Mesmo assim, um lugar acolhedor e limpo pra passar o semestre.
Antes, gastava mais ou menos três horas por dia viajando de micro-ônibus, de casa para a universidade, e de lá para casa. Gastava muito mais do que gasto atualmente. Perdia tempo. Perdia sono. E perdia muita, muita paciência.
Agora, mais de um ano, ainda não sei o que pensar. Certamente eu sinto muita saudade de tudo que me pertencia antes, tudo que fazia parte da minha rotina. Mas aprendi muitas coisas novas: a rotina de fazer comida (ou passar fome) e ter de lavar toda a louça (que descobri não sumir, por mágica de mãe, da pia); ter mais paciência com os outros - e pensar, contra todos os impulsos, que a menina ao lado não vai tomar banho quando você queria ir só por sacanagem: ela também tem pouco tempo; perceber a bagunça do quarto quando ele fica inabitável (e, mais uma vez, a mágica de mãe não acontece)...
Com essas coisas que eu relatei parece que nunca fiz nada da vida. Mas não se trata disso! O fato é que ter a obrigação de fazer tudo isso, de ser a única pessoa responsável por si.... Isso é novo!
Ficar doente fora de casa, posso dizer, é a pior coisa. Talvez só perca para o fato de que sua família, lá longe, também fica doente de vez em quando - e aí você morre de preocupação e não pode fazer nada.
Interessante fazer a observação de que esse post começou a ser escrito há 9 meses, quando eu estava fora há apenas 4 meses. Por isso ele ficou parado: eu ainda não tinha percepções claras sobre o que é morar fora. A saudade dos livros, dos instrumentos musicais, do conforto e, principalmente, da família cegava e fazia pensar que doía mais do que de fato dói.
A intenção é escrever mais sobre isso. Talvez você esteja na mesma situação que eu, talvez tenha uma história para contar (pode comentar aqui, se quiser!). Talvez eu só esteja colocando emoções em palavras... Seja o que for, haverá mais.



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Idade de Marco

Posted on quinta-feira, fevereiro 26, 2015

Hoje eu cometi uma espécie de gafe social.

Hoje pela manhã o laboratório em que trabalho estava vazio, de modo que fui almoçar sozinho. Felizmente encontrei o coordenador do meu curso, que é meu orientador.

Almoçamos juntos. Conversamos diversos assuntos. Em certo momento ele disse, a respeito de outro professor:
- "Eu calculo que ele tenha uns cinco anos a mais que eu"
- "O.o A mais!?"
- "É... é que eu pareço meio velho mesmo", respondeu ele, descontraído.

O que acontece é que o Marco, essa outra pessoa, é que provavelmente parece jovem.

Enfim, não há reflexão nenhuma nisso. É uma short story.

Há braços.

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Férias 1 2014/2

Posted on segunda-feira, dezembro 15, 2014

Hoje elas chegaram.
São bem-vindas.
Eu as aguardava.

 Vamos ver o que fazemos.


Espero aproveitar bastante, ser feliz e fazer os outros felizes... especialmente a Bia e minha família. =D

Tá registrado. Dormi pouco, estou meio besta ainda.


Tô meio assim de ir pro simpósio. Não vou estar confortável, está em cima da hora, é desde amanhã até segunda. 6 dias. E a Bia não parece gostar muito da ideia.
Por outro lado, disseram-me que é um evento relevante, divertido, importante. É uma oportunidade de conhecer a UFSCar e de passear um pouco de uma forma diferente.


Quero ver filme, seriado, comer pipoca, ler, caminhar, tomar suco, comer salada de fruta, andar perto da água, entrar em água, conversar, cantar, tocar e descobrir coisas novas. Essas coisas, simples, me fazem feliz.
Me vejo fazendo isso tudo com a Bia.

Até estudar um pouco, e trabalhar, adiantar as coisas da bolsa.

Falei muito da Bia nesse post já. É que eu não dormi, daí as coisas saem de mim de um jeito diferente...

Será que consigo tudo isso?

Abraço.

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To Do vida

Posted on quinta-feira, dezembro 11, 2014

Listas aleatórias e não muito sérias. Mas inicio a série aqui, sem muita introdução.

* Conhecer ex colônias portuguesas. Ex: Angola e Macau.

* Conhecer alguns países que confeccionam minhas coisas. Ex: Vietnã e Malásia.


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* Participar do ciência sem fronteiras.
       Pra onde ir? Suécia? EUA? Canadá? Inglarerra? França, maybe?

* Formatar meu computador;

Talvez eu tenha que dar uns prazos...

* Fazer cookies antes de 31/12;




Abraço ;)

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Defina como quiser, mas faça isso passar

Posted on sexta-feira, novembro 07, 2014

Via floralls
Eu perdi. Perdi tanta coisa. Mas também ganhei.
Perdi tempo, perdi oportunidades, perdi pessoas, perdi lugares, perdi palavras, perdi canções.
Ganhei agonia, ganhei dor, ganhei ansiedade, ganhei saudade, ganhei a perda.
 Hoje me consome aquilo que não tem nome
Não chove, não faz sol, não leio, não escrevo, não penso, não vagueio, não sou
Por agora, uma falta de concentração, uma sensação, uma coceira nos dedos, uma ânsia por digitar ou por fazer soar a minha dor e toda a minha falta de conhecimento
Não que não hajam coisas boas
É só que tem dias que nada disso importa, o sentimento é de inutilidade, de palavras reprimidas, de sons nunca soados, de palavras esquecidas em algum canto, numa biblioteca, num quarto, na praça
Não importa o gênero literário, importa que saia de mim aquilo que me atrapalha e talvez te entretenha
A futilidade já incomoda como nunca antes, a transitoriedade escurece todo pensamento e torna inútil todo emprego de forças
Questões sempre rondarão a mente de quem nada sabe
Mas não será hoje, nesse dia insosso, que elas serão respondidas
A sensação persiste
Deixa, não insiste
Melhor, desiste

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As Nerdices

Posted on sábado, setembro 20, 2014

Durante minhas elucubrações desenvolvi uma classificação genérica das preferências das pessoas que são classificadas como nerds. (Aqui eu estou usando "nerd" como algo ~legal~, só esclarecendo).

Nerd Tipo 1 - Gamer
Um exemplo é meu irmão, que usarei o pseudônimo Lidi. Um exemplo é aquele carinha que o entretenimento aos 12 anos é ficar na locadora de videogame (não sei se tem muito disso por aí ainda), nos anos 90 e 2000 (ou antes) jogava fliperama com uma ficha só etc. Caras famosos são [algum exemplo?]

Nerd Tipo 2 - de Histórias
É o otaku, é o barbudo que se veste de super homem. Tipo o Cara dos Quadrinhos dos Simpsons. A pessoa que leu mil livros. O cara que fala élfico e se veste de anão. É aquele que segura na toalha e vai com fé.

Nerd Tipo 3 - Técnicas
É aquele cara que faz aeromodelos, trenzinhos. Também aquele que gosta de computadores (oi?), aquele que faz coisas (não tô dizendo ~faz coisas~ nesse sentido, tá).

Nerd Tipo 4 - de Ciência
Uma retratação quase pejorativa é aqueles da Vingança dos Nerds, que é um filme um tanto divertido (falando tipo que é ~legal~ ser nerd e tal. SPOILER: No filme eles ~fazem coisas~). Aquele carinha que é mais compenetrado, que gosta de ciência, que desenha um transatlântico específico nos maiores detalhes.  Talvez um exemplo que eu conheça seja o Átilas (um ex-colega meu). Ele é um cara esforçado, cuidadoso. Ou só que curte ciência mais afundo ou é um pouco mais rigoroso que os colegas (oi?), sabe as leis de cor (vale isso, Arnaldo?), etc.


Nerd Tipo 5 - [esqueci]


Gráficos - (Aguardando análise de terceiros)

Dos autores:





















Exemplos de conhecidos: (em breve)


Obs: Esse post por enquanto tá pessimo. Passou a ideia inicial de fazê-lo. Quando voltar eu tenho que lembrar de vir melhorá-lo.

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Ideias Boas

Posted on sexta-feira, setembro 12, 2014

Foto por Jeff Kubina
De vez em quando tenho ótimas ideias pra por aqui.

Sempre longe de qualquer máquina boa de escrever.
Esqueço-me.
Talvez eu deva andar com um caderninho.
Eu adoraria.



Vou pelo menos fazer um remark:
Ontem, coincidentemente, tivemos vários acessos dos EUA. (Agora certamente terei mais, porque mencionei USA)
Outro: Adorei essa foto do Jeff, e o melhor é que posso usá-la. =D

Um abraço.

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Sigh

Posted on terça-feira, julho 15, 2014

Eu sei que é bem chato encontrar um texto sobre uma pessoa falando sobre si mesma. Sei também que isso, muitas vezes, estraga a imagem de um blog. Portanto, se meu amado considerar pertinente, pode tirar essa postagem do ar no futuro. Mas sinto que preciso falar sobre algumas coisas sob a ilusão de que alguém vai ler e se importar.



Estou de férias desde o início do mês. Eu deveria escrever um artigo ao longo das férias. Porém, uma semana em casa se passou e eu ainda não consegui fazer absolutamente nada. Isso porque eu tirei um siso e cara: nunca mais eu duvido quando alguém diz que dói! É muito sofrimento! Uma semana inteira com dor de dente e - o pior - de cabeça. Meu prazo para o artigo é a amanhã e mal consegui começar ele. Estou com muita raiva disso, porque o artigo é sobre um tema que eu adoro: o da iniciação científica.
Além disso, queria sair, visitar amigas, passar tardes no sol, na casa da vó, andando de bicicleta pela cidade... Nada é possível. Mas, há luz no fim do túnel: hoje é o primeiro dia em que não sinto dor de cabeça! Ok, depois de muita medicação. Mas como é doce a ilusão de estar bem!
Mais do que um desabafo, um relatório de problemas, esse post tem um fim: me fazer tirar palavras de dentro de mim, perfeita e claramente como sempre foi, como um ensaio para a redação do artigo. Além do mais, as coisas estão melhorando. Vou caminhar um pouco no final do dia, estou lendo (surpreendentemente) com fluência um livro em inglês. Não é qualquer livro: é o primeiro livro da Sookie Stackhouse Mysteries!! *o* E... fiz deliciosos cupcakes semana passada que fizeram todos lamber os dedos ;D



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Mas Para Isso

Posted on domingo, maio 18, 2014

Essa manhã abri a janela do meu quarto e vi que está um dia bem bonito e relativamente quente para a época. Vi umas bergamotas numa árvore cheinha delas. Achei uma boa ideia comê-las e tomar chimarrão.

Mas para isso eu teria que esquentar água no fogão, mas para isso eu teria que limpar o fogão, pois não usaria ele sujinho assim, mas para isso eu teria que tirar as coisas que estão na frente do fogão, mas para isso eu teria de arranjar espaço no quarto para colocá-las, mas para isso precisaria varrer o chão do quarto, mas para isso precisaria mover as coisas do lugar, mas para isso eu teria que tirar as roupas de cima das coisas, mas para isso eu teria que dobrar e guardar adequadamente as roupas, mas para isso...

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As origens do "Sou Foda"

Posted on sábado, abril 26, 2014

Uma genialidade como aquela não pode ter surgido assim aleatŕoriamente, do nada. O videoclipe do Sou Foda, que suponho que todos os leitores conheçam (PARTE SINCERA: eu não vou colocar aquele vídeo aqui, se não conheces, ótimo. Não vá atrás e não leve a sério todo esse post) certamente deve ter um background cultural por trás. E, de fato, tem. Obviamente as influências do Funk Carioca etc. Mas um detalhe que percebi por esses dias sobre o visual do clipe e a dança também é que ambas essas características foram fortemente influenciadas pelas músicas da época em que suponho que o autor estava nascendo, o Pop/Hiphop dos anos 90:






Note a escrotidão desse clipe hahaha. Percebemos logo nos primeiros segundos, a moça ali vestida de Mortal Kombat com pochete, as palavras que são ditas piscando no fundo e, principalmente, a dança do rapaz que é claramente um precursor e forte influência para o sucesso carioca de 2010.

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A vida comum de Tom - Uma (pre) Introdução

Posted on terça-feira, abril 08, 2014

Eu brincava com um carrinho amarelo de plástico e eu corria a casa toda com aquele carrinho gritando "Vruum, vruum!!". Na verdade essa é uma das poucas coisas que me lembro. Lembro também de dormir no colo do meu pai, deitado no sofá enquanto eu assistia alguma coisa na TV e ele lia um livro com a capa azul que tinha o mesmo cheiro daquela escrivaninha velha da sala dele. Não lembro o que tinha na sala, eu nunca tive altura suficiente pra enxergar bem as coisas de lá mesmo. Minha mãe me dava uma sensação de carinho e segurança. Mas, bem, eu não vim aqui pra falar de mim, vim aqui pra contar uma outra história, antes que eu esqueça. Porque, não sei se eu já disse, a minha memória não é muito boa e se eu não contar enquanto as coisas acontecem posso nunca me recordar, como faço com meu passado fragmentado.
Meu nome é Thomas Beobachter, mas pode me chamar de Tom.

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Uma manhã de estudos

Posted on terça-feira, março 11, 2014

Terça-feira. Dia em que minha semana começa. Passo o final de semana pensando em como, a partir de terça, minha semana será produtiva. Chego na cidade onde estudo na segunda, limpo tudo, arrumo tudo, deixo tudo ajeitado porque terça-feira é dia de começar a semana.
Planejo acordar cedo, ir para a biblioteca, estudar a manhã toda. À tarde, vou para meu trabalho como bolsista de iniciação científica e, à noite, tenho uma empolgante aula sobre Contratos.
Está tudo planejado. Não há nenhuma possibilidade de algo dar errado... Será?

Chega a terça-feira. Durmo até às 8hs da manhã. Até aí, ok. Era o plano!
Fico na cama até 8:30. Hey! Por que tanto?!
Vou para a cozinha, tomo meu café da manhã, me arrumo e sigo meu caminho, rumo ao outro lado da rua, ou melhor, rumo à Universidade. Enfim, vou estudar! Fiz uma viagem de aproximadamente 3 horas no dia anterior para que possa aproveitar a semana de estudos aqui, em São Leopoldo, morando em um Pensionato de freiras.
Mas... Havia planejado começar os estudos às 9hs. Já são 10 horas da manhã! Pelo amor de Deus, onde foi que eu errei?
Ah, calma. Agora, por duas horas, vou baixar a cabeça e estudar intensamente. Espere! Por que as bibliotecárias, que deveriam exigir e manter o silêncio da casa sagrada dos livros, estão conversando tanto?! Ok, força, Bia. Você consegue.
Quem sabe uma música? Mas, qual? Vamos procurar no Spotify. Red Hot Chillipeppers... Não. Thirty Seconds to Mars... Não gostei. Bethoven? Parado demais, preciso de agitação. The Offspring... Muito agitado! Quero correr pela biblioteca gritando as letras e... The Cure... Sim! Não conhecia muito, mas é muito bom.
Ahhh! Olha só, já são 11hs!! Poxa, li 10 páginas apenas. Minha meta são 50. Poxa! Poxa! Poxa!
Ok, foco. Estudo mais um pouco, mas então parece que preciso contar tudo isso para alguém. Que solidão! Ninguém para conversar. Todo mundo estudando de verdade, trabalhando, postando fotos de cães feridos no Facebook... e eu aqui, sozinha e com défcit de produtividade.
Então vim escrever isso. Pois agora são 11:30. Vou ali, voltar para minha rotina do desespero, ouvindo The Cure, sentindo as primeiras pontadas de uma dor de cabeça que sei que vai durar até que eu deitar novamente na cama, à noite, depois de um dia cheio. Cheio de falhas e problemas que se repetem sem que eu consiga encontrar uma solução.
Tenha um bom dia.

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A gente avisou que o blog é aleatório, né?

Posted on quinta-feira, novembro 14, 2013

Ok, então, todos avisados e de acordo: uma música!

Essa música traduz a adolescência, só acho! E é muito legal. Nunca pensei que fosse gostar tanto de The Offspring, mas é tudo que eu quero ouvir nos últimos dias.
Como tudo no Offspring, eu não sei se essa música é a real opinião de quem escreveu, se ela serve pra fazer rir, se ela é uma crítica ou tudo isso junto. Mas é uma música bastante expressiva, e acho que fico com a ideia da crítica, mostrando que as pessoas cultuam um ódio e um isolamento porque isso se tornou cool, virou moda. E isso é incentivado pela internet também, então, estou saindo (:


Cool To Hate
I hate a lot of things I hate a lot of people that are lame
I like to hate stuff, cause then I don't have to try and make a change
I hate teachers, I hate school,
I hate the cheerleaders and anyone who's cool (ya)
I hate the office, I hate the quad, don't wanna learn a thing
I wanna be a slob
CHORUS:
It's cool to hate, it's cool to hate
Don't like nothin' and I like that fine
It's cool to hate, it's cool to hate
Don't like nothin' and I like that fine
Don't like nothin' and I like that fine
Yeah I hate everything, I even hate you too, so FUCK YOU!
I'm always thinkin' bad, I never have nothin' good to say
I like to tear things down than build them up,
it's easier that way
I hate the jocks and I hate the geeks,
I hate the trendies but I also hate the freaks (ya)
I hate Dr. Martens and muscle tees
I'm only happy when I'm in my misery
CHORUS:
It's cool to hate, it's cool to hate
Liking something's just a waste of time
It's cool to hate, it's cool to hate
Liking something's just a waste of time
Liking something's just a waste of time
Yeah I hate everything, I even hate me too, so FUCK YOU!
BRIDGE:
I'll cut you down and give you lip
Being positive's so un-hip
I'll cut you down cause I'm a fool
Being positive's so un-cool

I hate the jocks, and I hate the geeks
I hate the trendies but I also hate the freaks (ya)
I hate your band, and I hate T.V
I'm only happy when I'm in my misery
CHORUS:
It's cool to hate, it's cool to hate
Don't like nothin' and I like that fine
It's cool to hate, it's cool to hate
Don't like nothin' and I like that fine
Don't like nothin' and I like that fine
Yeah I hate everything, I even hate you too, so FUCK YOU!!

E a tradução... 


Odiar é Legal
Eu odeio um monte de coisas Eu odeio um monte de gente que é sem graça
Eu gosto de odiar coisas
Porque aí eu não tenho que tentar ou fazer
Uma mudança Eu odeio professores
Eu odeio escola
Eu odeio felizes
E qualquer um que é legal
Eu odeio trabalho Eu odeio o Quad
Eu não quero aprender nada
Eu quero ser um desajeitado
Odiar é legal Odiar é legal
Eu não gosto de nada e desse jeito está bom
Odiar é legal Odiar é legal
Eu não gosto de nada e desse jeito está bom
Eu não gosto de nada e desse jeito está bom
Yeah, eu odeio tudo
Eu também te odeio Então foda-se
Eu estou sempre pensando coisas ruins
Eu nunca tenho algo bom pra dizer
Eu prefiro destruir as coisas
Do que construí-las
É mais fácil dessa maneira
Eu odeio as piadas
E eu também odeio os nerds
Eu odeio os seguidores de moda
Mas eu também odeio os esquisitos
Eu odeio Dr. Martens
E Muscle T's
Eu só estou feliz quando estou na minha miséria

Odiar é legal Odiar é legal
Gostar de alguma coisa é só perda de tempo
Odiar é legal Odiar é legal
Gostar de alguma coisa é só perda de tempo
Gostar de alguma coisa é só perda de tempo
Yeah, eu odeio tudo
Eu também me odeio
Então foda-se

Eu te cortarei e te dar uma boca
Sendo positivo é tão unhip
Eu te cortarei porque eu sou um idiota
Sendo positivo é tão chato

Eu odeio as piadas E eu também odeio os nerds
Eu odeio os seguidores de moda
Mas eu também odeio os esquisitos
Eu odeio a sua banda
E eu odeio TV
Eu só estou feliz quando estou na minha miséria

Odiar é legal
Odiar é legal
Eu não gosto de nada e desse jeito está bom
Odiar é legal
Odiar é legal
Eu não gosto de nada e desse jeito está bom
Eu não gosto de nada e desse jeito está bom
Yeah, eu odeio tudo
Eu também te odeio
Então foda-se

OBS.: que m*** de clipe é esse, hein, Offspring?? haha
OBS. 2: Jan, você está intimado a ouvir essa música insistentemente e aprender a tocar ela, para que eu possa cantar e parar de procrastinar ouvindo ela mil vezes.
OBS. 3: Letra em inglês & português via http://www.vagalume.com.br/the-offspring/cool-to-hate.html